1 de agosto de 2009

Conformado entre amigos?

Quando Steve Nash assinou uma extensão de contrato de mais 2 anos com o Phoenix Suns, a imprensa americana criticou muito o canadense, dizendo que ele estava conformado com o Phoenix, que tem limitadíssimas chances de ganhar um título desde que seu elenco foi desmantelado pelo Manager Steve Kerr.


A seu favor Nash alegou que gosta muito da cidade de Phoenix e que o clima no grupo de jogadores é muito bom e que nem tudo gira em torno de um título já que apenas uma equipe vence o campeonato da NBA.


Gostei da atitude dele, acho que não tem porque assinar um contrato pequeno com uma equipe forte no desespero em busca de um título, o cara já está marcado na história da liga por ter sido duas vezes MVP, além de comandar o time mais legal de assistir dos últimos tempos que era aquele Phoenix de D’Antoni.


Com esse gesto Nash criou mais empatia com o elenco e com a cidade, se livrou de pagar um mico coisa que aconteceu com o excelente Karl Malone quando largou o Utah de toda a sua vida, na procura do tão sonhado título em Los Angeles, além do mais ganhou mais uma boa grana para encerrar a carreira.


Nash repetiu Reggie Miller e John Stockton que com 36 anos preferiram permanecer em suas equipes e encerrar a carreira de forma brilhante mesmo sem serem campeões, não acho que ele esteja conformado ou não seja ambicioso, acho que foi uma questão de inteligência do canadense.

Chukwuemeka Ndubuisi Okafor

Okafor foi para New Orleans em troca de Chandler que chega a Charlotte.


Uma troca de 6 por meia dúzia, em New Orleans os managers, sem dinheiro, queriam dar uma mexida no elenco e se livrar do Chandler de qualquer maneira, algo que quase conseguiram ano passado mas Chandler não passou nos testes médicos de Oklahoma.


Em Charlotte o Larry Brown está provando que é o técnico Leão da NBA...hehe Aonde ele chega ele vai trocando todos os jogadores até restarem os seus preferidos.


Nessa troca Okafor leva uma vantagem pois jogará ao lado de Chris Paul que é uma dádiva para qualquer pivô.


Pesquisando a biografia dos dois Pivôs no Wikipedia, descobri uma coisa curiosa em relação aos nomes deles. Um se chama Tyson Cleotis Chandler, já achei um nome meio exótico, mas ai descobri que nosso querido Emeka se chama:


- Chukwuemeka Ndubuisi Okafor, nome gigantesco e com certeza o mais esquisito de toda a NBA, imagina o nosso querido Marv Albert narrando o jogo e falando o nome inteiro do Okafor, com certeza mais de 24 segundos de posse de bola ele ia levar.

Em busca da pior campanha de todos os tempos


O Minnesota Timberwolves vem montando um timaço, de dar inveja até ao Íbis de Pernambuco, vulgo pior time de futebol do mundo.


Uma equipe com um General manager novato, fazendo de suas no draft e em trocas, uma equipe que não possui técnico, também não vamos culpar ele por isso, pois quem é o maluco que vai querer treinar esse time.


Uma equipe que possui um único ótimo e pobre coitado de jogador, Al Jeferson que deve ter algum problema em vidas passadas, pois estava naquele timeco do Boston e foi trocado antes do título e agora sofre e vai continuar sofrendo em Minneapolis, depois dele o melhor seria o Kevin Love e quem sabe o Jonny Flynn se torna um bom jogador apesar de estar apenas debutando na NBA.


O Resto do elenco bom... É o resto mesmo, que acabou de receber mais duas peças para deixar o elenco “perfeito”, são elas Chucky Atkins e Damien Wilkins, que sua única façanha e ter nascido sobrinho do fantástico Dominique Wilkins, Damien é uma espécie de Christian Fittipaldi na formula 1 ou seja nada.


Acho que finalmente o Philadelphia de 1972-73 que conseguiu 9, isso mesmo 9 vitórias em 82 jogos, se tornando a pior campanha de todos os tempos da NBA tem um adversário a altura, nem os mais fanáticos podem acreditar nesse time e quem sabe o Al Jefferson não arruma mais um contusão para não passar vergonha de novo esse ano.

21 de julho de 2009

A Novela Boozer

A nova Novela da NBA agora é para onde vai Carlos Boozer? Depois de trazer Millsap de volta o Utah ficou com a folha salarial maior que um Mamute, a equipe então está tentando de qualquer maneira se livrar de Boozer que está em seu último ano de contrato, para não pagar taxas por ultrapassar o limite da folha salarial. Na “Rádio Boataria” da NBA dizem que ele iria para a ensolarada Miami, e a gelada Salt Lake City receberia Michael Beasley e Udonis Haslem, Boozer sonha em jogar em Miami já que seus filhos moram por lá, veremos se é só mais um boato ou onde há fumaça há fogo, nos próximos capítulos dessa novela.


O Portland não conseguiu as contratações que queria no verão americano, tentou Turkoglu mas esse foi para Toronto, tentou Millsap mas o Jazz cobriu sua oferta. Parece que o Portland vai guardar sua grana no cofre para o ano que vem, mas o Odom não acertou com ninguém ainda e na minha opinião cairia como uma luva nesse time.


David Andersen pivô australiano selecionado pelo Atlanta Hawks no longínquo Draft de 2002, e a nova contratação do Houston Rockets parece que a equipe gosta de calouros velhos, primeiro Scola agora ele, na verdade calouros só na NBA mesmo pois ambos jogavam na Europa há muito tempo. O Pivô vem para substituir Yao Ming que sofreu uma contusão no pé que vai tirá-lo dessa temporada, e dizem até pode encerrar sua carreira, torcemos para que isso não ocorra e que Yao tenha uma boa recuperação. A certeza e que nessa temporada o garrafão do Houston vai ser formado por jogadores preferem atacar a defender.

A Nova Capa e a Liga de Verão



Foi lançada a capa do novo jogo da EA Sports, NBA Live 10, o escolhido dessa vez foi Dwight Howard, The Superman, ficou bem legal. O jogo será lançado em 09 de outubro, particularmente prefiro NBA Live ao NBA 2K, não sei talvez esteja mais acostumado com a jogabilidade do primeiro, mas a maioria prefere o segundo que vai vir com Kobe Bryant, The Black Mamba na capa, também ficou show.


Terminada as Ligas de Verão em Orlando e Las Vegas, os destaques foram em Orlando: Russel Westbrook, não sei por que diabos colocaram o garoto para jogar com os cabeças de bagre em busca de contrato, sinceramente achei mancada da diretoria do Oklahoma City, ele jogou muito durante a temporada regular e merecia um pouco mais de consideração. Ryan Anderson também se destacou em Orlando, o Magic achou o substituto ideal para o Rashard Lewis meio sem querer, já que ele veio como moeda de compensação na troca que trouxe Vinsanity.


Em Vegas os destaques foram para Blake Griffin, o Number One jogou bem e mostrou muita raça e determinação, além de técnica no garrafão. Anthony Randolph passeou durante a liga de verão, muito superior aos jogadores vamos ver se ele consegue mostrar tudo isso na temporada regular da NBA, se conseguir e se Don Nelson der regularidade a ele no time ele já entra como candidato a jogador com maior evolução do ano, veremos.


O lado negativo vai para o Number Two Hasheem Thabeet, apesar do Memphis ter saido invicto do torneio ele não jogou nada, lento, mal no ataque e o principal: parecia desinteressado nos jogos. A torcida do Memphis já começa a ficar de orelha em pé, alguém lembrou Kwame Brown aí?

16 de julho de 2009

O Sonho virou pesadelo?



5 anos, 34 milhões de dólares foi o valor de contrato que o Dallas ofereceu para abocanhar o agente livre restrito Marcin Gortat do Orlando Magic.

O sonho para o “Martelo Polonês” iria se concretizar, jogar ao lado de Dirk Nowitzky e Jason Kidd, duas estrelas da NBA e o principal ter a chance de disputar a posição de pivô titular do Dallas, com grandes chances ser titular, já que o Dampier não vem agradando há muito tempo pelo lado do Texas, e no pior dos casos ser um reserva jogando mais de 20 minutos.

Para o Dallas um ótimo cenário trazer um pivô jovem, 25 anos, com um bom potencial de evolução, melhoraria muito seu garrafão além de dar uma cutucada no Dampier, “Olha se você não jogar bem, tem um cara que é a sua sombra”. Mas o sonho durou 7 dias, que é o tempo que o Time que possui o restricted free agent, tem para igualar a oferta.

Sem pensar muito o Orlando igualou a oferta, um ótimo negócio para o Orlando já que o time não tinha nenhum reserva para descansar o Dwight por 10 minutos. Provavelmente teria que pegar um pivô novato ou um veterano procurando uma graninha no mercado dos agentes livre pra ser o reserva do Superman.

Para o Gortat o sonho de jogar no Dallas virou o pesadelo de voltar para a Disney, não que ele seja ingrato com o time que o revelou para a NBA, mas ele sabe que em Orlando em nenhuma hipótese ele vai ser titular, e deve ganhar no máximo seus 12 minutos de jogo, média que ele tinha na temporada passada.

O agente de Gortat, Guy Zucker comentou sobre o dia em que Orlando igualou a oferta ”Gortar está definitivamente desapontado hoje” sobre a chance em Dallas ele disse: “Era a oportunidade para descobrir o quão bom ele pode ser”.

Dessa história pode se dizer que, nem sempre o dinheiro vale tudo. O quão motivado vai estar Gortat na reserva de Dwight Howard nessa nova temporada? E se pode prejudicar seu desenvolvimento do jogo, sua motivação? O relato do desapontamento em que está o pivô polonês mostra que o cara tem vontade de jogar, diferente de vários jogadores que com um bom salário se sentem felizes ao ficarem abanando a toalha no banco de reservas.

12 de julho de 2009

Dica de Leitura: Pistol Pete

Falando um pouquinho de história da NBA, sempre fiquei fascinado pelo nome Pistol Pete Maravich, não só pela força nominal como o pessoal do bolapresa diz, mas o que ele representava no passado. Foi por isso que eu comprei o livro Pete Maravich: The Authorized Biography of Pistol Pete, na amazon.com foi baratinho por volta de $10 dolares no começo do ano.

O livro conta toda a história dele desde a chegada dos avôs sérvios imigrantes aos Estados Unidos, passando pela o pai Press Maravich que foi jogador e também treinador de basquete, inclusive na universidade LSU, ele treinou o filho e também foi o grande incentivador de Pete para que se tornasse um jogador profissional.

Pete Maravich foi uma estrela na década de 70 na NBA, não só por ser um ótimo jogador mas também por seu estilo de cabelo e meias arriadas ao tenis. Segundo o livro o jogador que mais se aproximaria dele hoje em dia seria o Allen Iverson, só que o Pistol Pete era maior, tinha melhor aproveitamento nos arremessos e passava a bola como Magic Johnson.

Depois de lido o livro, levo comigo algumas certezas. O cara nasce com o talento, (descendente de sérvios nascido nos USA só podia ser bom jogador) mas a disciplina, vontade e treinamento de fundamentos e o que faz o cara se tornar um dos 50 maiores jogadores de todos os tempos.

Desde os Seis anos de idade o Pai obrigava Pete a treinar fundamentos, quique de bola, passes, arremessos então quando Pete chegou à universidade já estava pronto.

Quando chegou à NBA casou inveja nos jogadores do Atlanta Hawks, time que o draftou, por causa do seu salário alto, na época não existia limites de salários para os rookies, que podiam ganhar mais que um veterano. Os jogadores passaram a boicotar ele durante os jogos.

Outra coisa que me chamou a atenção era a vontade que ele tinha de ganhar um título na NBA, um anel era sua obsessão, trocaria todas as suas estatísticas por um título, mas esteve em times fracos no Atlanta, na recém inaugurada franquia New Orleans Jazz e por fim no Boston Celtics, que ele teria grandes chances de ser campeão se não tivesse se aposentado. O motivo ele pensou: “Ganho um título jogando poucos minutos, serei campeão sem contribuir. Será que isso vale à pena?” Ele preferiu não e o Celtics de Larry Bird foi campeão na temporada seguinte a ele se aposentar 1980/81.

Quando se aposentou entrou em depressão, pois só sabia jogar basquete e mais nada, mas encontrou em Jesus a salvação, e passou a fazer viagens pelos USA, divulgando sua conversão ao cristianismo.

Quis a vida que ele morresse jogando basquete numa quadra de uma igreja aos 40 anos de idade em 1988, devido a um problema no coração não possuía uma artéria e Pré Destinado que era conseguiu ser um dos maiores jogadores de todos os tempos do basquetebol com esse raro problema genético, até hoje os médicos não conseguem explicar como ele jogou em alto nível desse jeito, poderia ter morrido a qualquer momento.

Aos 25 anos ele disse essa frase a um repórter em relação a rotina estressante de 82 jogos da NBA, que já nos aos 70 era alvo de reclamação dos jogadores: “Eu não quero jogar 10 anos na NBA e depois morrer de ataque do coração aos 40”. Incrível como o destino quis que isso se tornasse verdadeiro.

Enfim o livro é em inglês, mas pra nós que acompanhamos o basquete é de fácil leitura, pois têm muitos jargões do esporte, você precisa só saber um pouquinho de inglês. Recomendo a todos que gostam de basquete e história.